31 janeiro 2008

É

mais do mesmo

mais ou menos
não existe

sim ou não
é não é

o que não pode
poderá assim que quiser

27 janeiro 2008

Não bato mais na mesma tecla. Talvez tenha sido o estar só. A impiedade. A temporalidade. Que seja. Como os carros lá fora que não se importam com o barulho aqui dentro. Que se dane. Os motoristas atentos ao trânsito não se importam com essa barulheira toda. Nem têm conhecimento. Mas por que se importariam? Há tanto para cada um que o pouco que sobra não se olha para o lado. Não se ouve a melancolia oriunda das paredes. E quem disse que teria de ser diferente?

21 janeiro 2008

(Edith Derdyk)

Se. Assim. Um pingo de juízo. Nenhum. Sérgio Sampaio me tirou do mesmo. Me quebrou inteiro. Preferi tirar as barbas de molho. Depois só vi dois e dois. Um. E todo horizonte me pertencia. Como num quadro-negro riscado a giz. E assim foi. Sendo.