22 junho 2008

TUDO

Um café às nove no Balneário vazio. Exatamente o que não existe. Triste por não mais do que quinze minutos. Perdi-me olhando para o céu. As horas passaram num segundo. Cheguei depois, a pé e bêbado. Saí da linha que eu mesmo tracei. Nada que fugisse do que sempre foi. Depois de tanto tempo procurando o isqueiro, lembrei que há um ano deixei de fumar. Botei tudo pra dentro da mala, tudo o que sempre mantive guardado. E fechei.