10 novembro 2010




Subo e desço
de um trem imaginário
que me leva do nada a
lugar nenhum.

Sempre precisei de lugares e objetos imaginários
para construir meus castelos. Esses de areia.

Hoje, falando nisso, perdi o trem.
A CARTA

A carta dizia assim: quando passares por Florianópolis outra vez, venha me ver. Fiquei quieta, não respondi. Escolhi o doce caminho do esquecimento. Resolvi, então, partir. Fui em busca do inalcançável. Nunca mais ele soube do meu paradeiro – embora eu soubesse exatamente onde encontrá-lo.